A onda vermelha foi o
cênico do processo eleitoral vitorioso no Rio G. do Norte. Mas, nos confins do
Seridó, numa tenda chamada Três Riachos,
a um passo de ema da cabana onde Pe. João Maria deixara enterrado o seu umbigo,
erguera-se a CIDADELA DA RESISTÊNCIA
para enfrentamento às “forças” que visavam inibir a legitimidade do povo
escolher e a cidadania de poder votar livremente. Até que as aves sinistras e
que numa noite não tão distante, aproveitando a negritude dos tempos, foram
vorazes na rapina, quiseram enxovalhar o atual processo eleitoral, e os boatos
foram muitos! ..., sobre uma possível, vaga e vã tentativa de transformar a
mais decente ação do homem no átrio da democracia, numa transação que o levaria
à condição de vassalo e não de sujeito da história política de Jardim.
Ainda bem, que tudo não
passou de atos isolados, que a eficiência sutil da Justiça, transformara-os em
meros expedientes policiais. O que nos eleva a uma leitura prognóstica, ad futuro, que a onda vermelha, pode
trazer para nós, um verniz reflexivo ou lenho de tercitura propositiva, que
seremos num futuro bem ali, valorosos combatentes e emergentes pelo ser e não
pelo ter, como se fôssemos filhotes de uma relação negocial celebrada numa
tenda beduína alhures.
A onda vermelha, pode e
deve ofertar aos seus bravos simpatizantes a retomada da administração
diligente e vocativa para elevar o nível de cidadania, principalmente dos excluídos,
aqueles não servidos pelas luzes da dignidade da pessoa humana.
Fonte: Jair Eloi de Souza
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