O "gesto simbólico" de Robinson Faria, na sua diplomação como Governador do RN

Robinson Faria foi diplomado ontem, 18, governador do estado do Rio Grande do Norte.
Ocupará o cargo que o seu pai, Osmundo Faria, teria ocupado, em 1975, se não tivessem ocorrido fatos absolutamente imprevisíveis àquela época.
O editor foi testemunha ocular à época como amigo de Osmundo Faria.
A roda do destino rodou e o filho estará na elevada função de governador do RN, a partir de janeiro próximo.
Na solenidade de diplomação, saudado, rodeado e festejado, Robinson deixou escapar em seu discurso, sentimentos humanos que não podem ser escondidos.
Tais sentimentos afloraram, certamente por ele ter recebido os abraços de milhares de "Judas", sorrindo e expressando alegria pela sua vitória, quando há pouco tempo conspiravam, de forma cruel, contra o seu "sonho".
Não se trata da pregação do ódio, ou do ressentimento.
Porém, a "natureza humana" se manifesta, por mais magnânima que seja a pessoa, o que não pode ser negado, ou desconhecido.
Na política, as flechas da traição, da inveja doentia, do cinismo e da hipocrisia, atingem o alvo, com maior intensidade
A vivência e a experiência de Robinson permitem que ele saiba quem o traiu, de várias formas (direta e indireta).
Identifique quem desejava vê-lo isolado, derrotado, sem o direito de sonhar!
Esses "tipos" afastaram-se de sua candidatura sorrateiramente.
Ou, alternativamente, fizeram o "jogo duplo".
Um pé cá e outro lá!!!
Pularam de um lado para o outro como Saci Pererê, esperando quem ganhasse e partisse para o abraço.
Cautelosos na montagem do "jogo duplo", usaram várias táticas, todas elas conhecidas nos porões da indignidade humana.
Hoje, aparecem como "agregadores", abertos ao diálogo, dispostos a ajudar o RN e por aí vão….
Para governar o estado, Robinson, pelo menos no início do governo, terá que superar dificuldades e compreender circunstâncias.
Isso também é humano.
Nada a opor.
Entretanto, é sempre bom lembrar o filósofo popular de Pau dos Ferros, quando afirmava nas ruas da cidade: "se eu sempre pagar a traição com a lealdade, como é que irei pagar a lealdade, se já gastei o dinheiro"?
Robinson mostrou-se um homem grato (a maior virtude do ser humano), quando exaltou o mérito e a lealdade do deputado José Dias, com todo o merecimento.
Também agiu bem o futuro governador ao pedir licença à plateia e ajoelhar-se para agradecer a Deus.
Um gesto simbólico, legítimo e verdadeiro.
Agradeceu a quem lhe fez Governador, através do povo, que é a imagem a semelhança de Deus.
A eleição no RN em 2014 foi insidiosa e desumana.
Grupos de interesses somaram contradições e incoerências e se colocaram como "proprietários privados" do estado.
No "combinemo" uniram-se com fins premeditados de preservar "fatias" pessoais e ambições futuras, pagando o preço da indignidade, por mais elevado que fosse.
Esses grupos apresentaram-se como mais inteligentes, competentes e hábeis, do que todos os demais políticos do estado.
Isolaram e enterraram vivos grupos e pessoas, com tradições no processo político.
Os articuladores astutos montaram estratégias, sem perceberem que estavam diante do risco de pisarem no pântano da vontade popular liberta.
Com sorriso falseado, esses grupos tentaram proteger a imagem pessoal, com versões falsas e inverídicas daquilo que realmente desejavam, aspiravam e praticavam nos porões do anonimato.
A intenção deles, em verdade, era passar por cima, como um trator devastador, de todos aqueles que ousassem discordar,
Tentaram fazer isso com Robinson, Fátima e o pequeno grupo que os rodeavam.
O editor do blog também foi uma das vítimas.
Tentaram atropelar Robinson de toda maneira, o que motivou que ele fizesse algumas afirmações ontem, 18, na sessão solene de sua diplomação, como às a seguir transcritas:
"Eles diziam que eu era candidato de mim mesmo.
"Fui tão desacreditado, que quase não montei uma coligação.
"Que quase não consegui um vice para compor a chapa.
"Que quase não montei uma chapa proporcional.
"Que quase não tive apoio de prefeito – eram 19, contra 148 no palanque do adversário.
"De tão pequena, a minha campanha precisou do discurso improvisado das filhas Janine e Nathália, e de muito mais do que o discurso da mulher Julianne Faria, que saiu de casa e foi buscar os votos de porta em porta, de comunidade em comunidade, de cidade em cidade, sempre fazendo uma agenda paralela à minha na intenção de somar.
"Parabéns, Julianne, se não fosse você, eu não era hoje o governador do Rio Grande do Norte.
"Minha família cumpriu esse papel com bravura e com amor. Fui protagonista da eleição mais bonita do Rio Grande do Norte.
"Tive a coragem de enfrentar um grupo forte, mesmo estando quase sozinho.
"Vocês não duvidem nunca mais da coragem de Robinson Faria. E não é a coragem dos valentões.
"A coragem com convicção é a que reina no meu coração. É a coragem que está na essência. E essa coragem Deus me deu.
"É a coragem para fazer as mudanças que o Rio Grande do Norte precisa, e que não tem medo de amanhã ser cobrado, pois está "pronto e motivado".
"Foi o povo humilde que me deu esse diploma.
"As pessoas que estão nas ruas, nas estradas, e que nem foram convidadas para estarem aqui.
Uma coisa não pode ser negada: o RN mudou a partir da vitória de Robinson Faria e de Fátima Bezerra para o senado da república.
De agora por diante, será permitido "sonhar", sem a acusação maldosa de que o sonhador seja candidato de si mesmo.
A decisão final das eleições não será mais antecipada pelos "donos de partido", manipuladores do Fundo Partidário.
O povo passou a ter vez e sobretudo memória para lembrar e votar conscientemente no futuro.
A prova disso é a eleição de Robinson Faria, governador do Rio Grande do Norte.
Por todas essas razões, valeu o gesto simbólico de gratidão do vitorioso, ao ajoelhar-se no palco da solenidade e agradecer a Deus.
Até porque, como disse La Bruyere: "Não há no mundo exagero mais belo que a gratidão".
Fonte: Ney Lopes
 Robinson

0 Comments:

Postar um comentário