O diretor-presidente da Companhia de Águas e Esgotos (Caern), Marcelo Toscano, disse ontem que, se não chover nos próximos três meses, mais municípios do Rio Grande do Norte entrarão em colapso no abastecimento.
A Caern já suspendeu o abastecimento em oito municípios do Estado desde janeiro. Sete são da região Oeste (São Miguel, Tenente Ananias, Paraná, João Dias, São Francisco do Oeste, Antonio Martins e Luis Gomes) e um na região do Seridó (Carnaúba dos Dantas).
Desde 2013 que a situação nesses municípios é grave por causa do desabastecimento. Em Antônio Martins, a crise começou em 2011 e a água só chega ao município através da Operação Pipa executada pelo Exército com recursos do Ministério da Integração.
O plano emergencial de ação de combate à seca integrado foi definido ontem em reunião na Um relatório situacional com diagnóstico e soluções para o desabastecimento será entregue ao governador Robinson de Faria.
Na edição desta quarta-feira, Robinson Faria disse ao NOVO JORNAL que o plano de emergência em seu governo vai partir do zero porque não houve nenhum tipo de enfrentamento ou adoção de uma política de convivência com a estiagem nos últimos anos.
O governador anunciou que o RN ainda não tem medidas, ações ou projetos sustentáveis para convivência com a seca. Robinson Faria frisou ainda que o plano a ser adotado no Estado vai incluir ações de inclusão social e sobrevivência da agropecuária, um dos setores da economia estadual mais afetados pela estiagem.
Pelo decreto governamental nº 24.209 de 24 de março de 2014, reconhecido pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional, o Rio Grande do Norte tem 159 municípios em estado de emergência decorrente da estiagem que começou em 2012. Em 2013 e 2014 a seca aumentou e o número de municípios atingidos por ter aumentado.
Marcelo Toscano não quis adiantar o conteúdo do relatório a ser entregue ao governador com urgência. Resumiu apenas que serão ações de curto, médio e longo prazos. Será apresentado um diagnóstico da situação com dados sobre abastecimento d'água.
É o governador que irá definir a ações a serem adotadas no enfrentamento da crise de abastecimento provocada pela estiagem. O relatório técnico será elaborado pela Caern, Secretarias do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Instituto de Gestão das Águas (Igarn) e Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema).
"A situação mais crítica é nos oito municípios em colapso", ressaltou Marcelo Toscano. Nesses locais, a Caern parou o abastecimento porque não tem mais de onde retirar água para a população. Esses locais estão recebendo água de carros-pipa.
A reunião técnica integrada é uma forma de antecipar ações para o plano emergencial diante do quadro que se apresenta que prevê chuvas abaixo do normal até fevereiro, explicou Toscano.
O secretário da Semarh, José Mairton França, disse que a situação é crítica e que o governo vai tomar medidas necessárias para minimizar os impactos dos efeitos da prolongada estiagem no abastecimento.
José Mairton explicou que as previsões indicam que 2015 será mais um ano escassez de chuvas. Um alento é que em 2014 ainda houve chuvas pontuais e torrenciais que abasteceram alguns reservatórios, inclusive, do Seridó. Expectativa é que a partir de fevereiro ocorram chuvas.
O Comitê Estadual de Combate à Seca está sendo reinstalado com reuniões semanais às segundas-feiras. Terça-feira houve uma reunião preliminar do Comitê que estabeleceu um cronograma a partir de 9 de fevereiro.
A Caern já suspendeu o abastecimento em oito municípios do Estado desde janeiro. Sete são da região Oeste (São Miguel, Tenente Ananias, Paraná, João Dias, São Francisco do Oeste, Antonio Martins e Luis Gomes) e um na região do Seridó (Carnaúba dos Dantas).
Desde 2013 que a situação nesses municípios é grave por causa do desabastecimento. Em Antônio Martins, a crise começou em 2011 e a água só chega ao município através da Operação Pipa executada pelo Exército com recursos do Ministério da Integração.
O plano emergencial de ação de combate à seca integrado foi definido ontem em reunião na Um relatório situacional com diagnóstico e soluções para o desabastecimento será entregue ao governador Robinson de Faria.
Na edição desta quarta-feira, Robinson Faria disse ao NOVO JORNAL que o plano de emergência em seu governo vai partir do zero porque não houve nenhum tipo de enfrentamento ou adoção de uma política de convivência com a estiagem nos últimos anos.
O governador anunciou que o RN ainda não tem medidas, ações ou projetos sustentáveis para convivência com a seca. Robinson Faria frisou ainda que o plano a ser adotado no Estado vai incluir ações de inclusão social e sobrevivência da agropecuária, um dos setores da economia estadual mais afetados pela estiagem.
Pelo decreto governamental nº 24.209 de 24 de março de 2014, reconhecido pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional, o Rio Grande do Norte tem 159 municípios em estado de emergência decorrente da estiagem que começou em 2012. Em 2013 e 2014 a seca aumentou e o número de municípios atingidos por ter aumentado.
Marcelo Toscano não quis adiantar o conteúdo do relatório a ser entregue ao governador com urgência. Resumiu apenas que serão ações de curto, médio e longo prazos. Será apresentado um diagnóstico da situação com dados sobre abastecimento d'água.
É o governador que irá definir a ações a serem adotadas no enfrentamento da crise de abastecimento provocada pela estiagem. O relatório técnico será elaborado pela Caern, Secretarias do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Instituto de Gestão das Águas (Igarn) e Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema).
"A situação mais crítica é nos oito municípios em colapso", ressaltou Marcelo Toscano. Nesses locais, a Caern parou o abastecimento porque não tem mais de onde retirar água para a população. Esses locais estão recebendo água de carros-pipa.
A reunião técnica integrada é uma forma de antecipar ações para o plano emergencial diante do quadro que se apresenta que prevê chuvas abaixo do normal até fevereiro, explicou Toscano.
O secretário da Semarh, José Mairton França, disse que a situação é crítica e que o governo vai tomar medidas necessárias para minimizar os impactos dos efeitos da prolongada estiagem no abastecimento.
José Mairton explicou que as previsões indicam que 2015 será mais um ano escassez de chuvas. Um alento é que em 2014 ainda houve chuvas pontuais e torrenciais que abasteceram alguns reservatórios, inclusive, do Seridó. Expectativa é que a partir de fevereiro ocorram chuvas.
O Comitê Estadual de Combate à Seca está sendo reinstalado com reuniões semanais às segundas-feiras. Terça-feira houve uma reunião preliminar do Comitê que estabeleceu um cronograma a partir de 9 de fevereiro.
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