A equipe de Dilma Rousseff já discute com ela a possibilidade de a
presidente viajar pelo mundo para dizer que está sendo vítima de um
"golpe", segundo a colunista Mônica Bergamo.
Ela começaria périplo depois que o Senado votasse a admissibilidade
do impeachment, em maio –o que a obrigará a deixar o cargo à espera do
julgamento final da Casa.
No roteiro imaginado por ministros, sob o apoio de Ricardo Berzoini,
da Secretaria Geral, Jaques Wagner, da Casa Civil, e José Eduardo
Cardozo, da Advocacia Geral da União, entrariam países da América Latina
comandados por governos de centro-esquerda, como Chile e Uruguai, além
de França, Itália e Espanha, onde Dilma visitaria representantes de
partidos de esquerda.
Dilma já concordaria com a ideia de apresentar proposta antecipando
as eleições presidenciais, abrindo mão de dois anos de mandato.
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