TCU barra feirão de Parente na Petrobras

 
Apontando uma série de irregularidades, o TCU (Tribunal de Contas da União) proibiu a Petrobras de vender ativos e empresas por tempo indeterminado. Entre outras irregularidades, o TCU apontou a falta de transparência e a possibilidade de direcionamento dos negócios. A decisão, em caráter liminar, foi tomada ontem, em razão de irregularidades detectadas nos processos adotados pela estatal para fazer os "desinvestimentos" — a maneira oficial de chamar a venda a preço de liquidação dos bens da estatal, promovida por seu presidente, Pedro Parente. A Corte, no entanto, atendeu pedido da companhia e permitiu que soam concluídas cinco alienações que já estão em fase avançada e cuja receita prevista é de R$ 10 bilhões.
As informações são de O Estado de S.Paulo. 
"A venda de ativos é uma das principais estratégias da Petrobras para enfrentar a crise financeira na qual está mergulhada, marcada pelo alto endividamento e a redução do fluxo de caixa. A expectativa de obtenção de recursos no biênio 2015-2016, divulgada ao mercado no plano de Negócios e Gestão, é de US$ 15,1 bilhões (R$ 51 bilhões).
A Corte lista a escolha do assessor financeiro dos processos sem consulta ao mercado, a liberdade da estatal para a definição de potenciais compradores, a chance de restrição do número de interessados nas aquisições de forma "arbitrária" e a permissão para que o objeto alienado seja alterado "a qualquer momento", mesmo em etapas avançadas de negociação".

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