Minas 247 – O senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) não pode mais viajar para fora do Brasil.
Investigado por corrupção e
lavagem de dinheiro, ele teve que entregar seu passaporte ao Supremo
Tribunal Federal nesta quarta-feira 24, num desfecho humilhante para
quem, até poucos dias atrás, liderava protestos contra a corrupção.
Aécio também foi
notificado sobre o pedido de prisão formulado pela procuradoria-geral da
República e ganhou prazo de 15 dias para se manifestar antes da decisão
do plenário da corte.
Depois que foi derrotado
nas eleições presidenciais de 2014, Aécio decidiu incendiar o País – "só
para encher o saco", como disse num grampo com o empresário Joesley
Batista, a quem pediu uma propina de R$ 2 milhões.
Ao não aceitar o resultado
eleitoral e se aliar ao então deputado Eduardo Cunha, hoje condenado a
15 anos de prisão, para provocar instabilidade econômica e, assim,
lograr êxito no golpe, Aécio atirou o Brasil na maior crise de sua
história.
Nesta quarta, Michel Temer, também investigado por corrupção, convocou o Exército (saiba mais aqui).
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