247 - Líderes ou vice-líderes do PP, PSD, PR, PRB, SD,
DEM, PMDB e PSDB, partidos que reúnem 291 deputados (57% do total de
parlamentares da Câmara), dizem que a maioria dos integrantes de suas
bancadas continuam resistentes em votar a proposta de reforma da
previdência.
O principal motivo é o medo de desgaste eleitoral no pleito
de 2018. Para eles, a aprovação depende agora, principalmente, da
capacidade de o governo convencer a população sobre a necessidade de
aprovar a reforma da Previdência.
"Esqueça Previdência este ano. Não tem a menor chance de
aprovar. A reforma ministerial não atendeu a toda a base", disse o líder
do PR, José Rocha (BA). "O processo para aprovar a Previdência agora é
de convencimento do governo com a sociedade", avaliou o líder do PSD na
Casa, Marcos Montes (MG). Segundo ele, sua bancada continua "muito
resistente" em votar agora, pois teme desgaste político.
O líder do DEM, Efraim Filho (PB), avaliou que as mudanças
ministeriais e no texto da reforma são bem-vindas, mas sozinhas não têm o "condão de puxar os votos". "A grande resistência ainda é o impacto
eleitoral. Falta ainda a crença de que o Senado vai votar a proposta
também". O líder do SD, deputado Áureo Ribeiro (RJ), disse que o partido
é contra a reforma de qualquer forma. "Se votar agora já é um erro,
imagina se aprovar".
As informações são de reportagem de Igor Gadelha no Estado de S.Paulo.
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